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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Voltas que a vida dá

Olá, configurar este blog está sendo um desafio, muito legal tentar deixá-lo com a minha cara, mas mega dífícil, pois ainda não sei bem como fazer isso...rsrs
Mas como já enfrentei coisas muuuito mais difíceis, tenho certeza que vou conseguir atingir meu objetivo!!
Isso me faz lembrar de uma fase da minha vida em que quase deixei meus pais loucos, mas eles não tem ideia de quanto essa aventura foi importante para a minha vida, pois depois disso apendi a enfrentar qualquer coisa na minha vida, fiquei muito mais forte e independente e aprendi que os sonhos são possíveis.
Foi em 1997, logo depois de ter me formado na faculdade de Fisioterapia, comecei a procurar emprego na área que eu tinha me apaixonado, a fisioterapia respiratória, mais especificamente UTI de neonatos, mas nada parecia dar certo. Uma amiga da minha mãe, que é uma astróloga muito renomada medisse que ia fazer o meu mapa, eu sempre achei estas coisas muito interessantes, mas, para ser bem sincera, não achava que podia ser tão sério...rsrs
Pois bem, eu querendo saber sobre o meu futuro profissional e ela me dizendo que via no meu mapa uma grande viagem para o exterior e eu falava, não tenho planos de viagem, quero atuar na minha área!!! E ela dizia, pode até ser, mas que eu vejo uma viagem aqui eu vejo. Saí de lá um pouco descontente, mas tudo bem.
O tempo passou e foi então, em julho/1997, que a tal viagem surgiu, segundo a minha mãe, foi uma crise de adolescência tardia, pois eu estava com 23 anos, na época. Larguei tudo e querem saber para onde fui?
Para Israel, não, não sou judia, mas isto é uma outra estória...rsrs
Foram cinco meses pelo mundo a fora, Israel, Canal de Suez, Egito, Paris, Versailles e por fim Brasil de volta. Passei por cada coisa, que até Deus duvida, conheci pessoas incríveis de toda parte do mundo, morei em kibutz, fiquei em albergue, dormi às margens do mar da Galiléia, conheci as pirâmides (que eram o meu maior sonho!!!), subi na torre Eiffel, fui na igreja de Notre Dame, fui na igreja de Nazareth, fui para Jerusalém, visitei o Palácio de Versailles (mas o que mais me impressionou foram os jardins do Palácio de Versailles), trabalhei de ajudante de cozinha, como fisioterapeuta, fui a melhor colhedora de Pomelit (uma mistura de pomelo rosado com grape fruit, um horror por sinal...rsrs), fiz aula de hebraico, fiquei fluente em inglês, arrisquei francês, enfim vivi.
Mas o mais legal foi quando resolvi voltar, não contei para ninguém, simplesmente cheguei, quase matei minha mãe do coração e passei quase um mês vendo as pessoas me olharem como se estivessem vendo um fantasma...rsrs
Mas o mais importante de tudo é que esta experiência além de extremamente enriquecedora em termos culturais me transformou em uma pessoa mais ousada, não tenho medo de nenhum tipo de trabalho, adoro coisas novas e mudanças e com certeza terei coisas incríveis para contar para minhas filhas.
E minha mãe que me desculpe, mas isso foi a melhor coisa que fiz na minha vida! Um dia conto mais sobre as aventuras desta viagem, e não é que o mapa astral estava certo? Bjo.

4 comentários:

  1. Pois é! Mãe nenhuma iria engolir isso! Avaliem quantos metros de fax (não tínhamos internet) eu despejava por dia no kibutz, cada vez que a tv relatava um atentado a bomba. teve um, num mercado, que a TV mostrou pedaço de pessoas nos telhados... Mais de 200 mortos... Aí, depois de "metros" de cartas por fax, você respondia: Mãe, fique tranquila, não foi aqui perto!!!! Ora, Israel é um ovo, tudo lá é perto. Longe para mim é Porto Alegre e Fortaleza...

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  2. Respostas
    1. Te amo, mãe!!! Obrigada por ter me apoiado sempre, mesmo a contra gosto!!!!

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